Prémios OCI: vencedores
A Tabaqueira venceu em duas categorias. O Banco Santader Totta, IGFSS e Tiago Ramos foram outros vencedores da edição 2010 dos Prémios OCI. A iniciativa realizou-se ontem no Hotel D. Pedro Palace, em Lisboa.
A Tabaqueira venceu nas categorias de melhor Estratégia Integrada de Comunicação Interna (Case Study da CI da empresa) e melhor Iniciativa Editorial (pela revista interna TabNews). A categoria de melhor Prática de Inovação em Comunicação Interna teve como vencedor o Banco Santander Totta (Programa Santader És Tu). Já o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) ganhou na categoria de melhor Prática em Gestão da Mudança. O prémio de melhor trabalho académico em comunicação interna foi atribuído a Tiago Ramos, pelo Estudo de Processos de CI da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi ainda anunciado que para o ano existirá também o prémio de melhor Estratégia de Comunicação Global.
Premiar o melhor da comunicação interna em Portugal é o objectivo da iniciativa. A organização dos Prémios ficou a cargo do Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa (OCI) do grupo Inforpress, Universidade Católica e revista Executive Digest. O evento contou com 50 projectos candidatos de 30 empresas. O júri foi constituído pelos fundadores do OCI, grupo Inforpress, Universidade Católica de Lisboa e revista Executive Digest, e membros do conselho assessor BP, EDP, Nestlé, Siemens e Tetra Pak e presidido por Paulo Pereira da Silva, presidente do Conselho de Administração da Renova.
O destaque da entrega dos prémios foi o Storytelling e a importância de contar histórias para o funcionamento das empresas. Um dos oradores foi o Presidente do Conselho de Administração da Renova, Paulo Pereira da Silva, que falou sobre a criação do papel higiénico preto. O primeiro slogan do produto foi “Why not?”. E Paulo Pereira da Silva realçou justamente a importância de arriscar e inovar, valorizando duas palavras: inocência (acreditar que tudo é possível) e inteligência. É importante “não sair derrotado à partida”. A Renova define-se como um “viveiro de ideias e conhecimentos”, segundo o responsável. “Se há decisões a tomar, há que comunicá-las bem”, acrescentou.
Já José Seruya, Professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, ressaltou a importância de saber ouvir e de cultivar o gosto e interesse de comunicar, até porque “tudo o que uma organização faz é uma afirmação da sua identidade”. É muito importante relatar histórias, que “nos remetem para afectos”.
Filipa Prenda, do grupo Inforpress, referiu quais poderão ser os elementos fundamentais para uma boa história: ter duração de até 3 minutos, entre duas a três personagens, ser simples e criar suspense, conter imagens e humor e fazer repetições ligadas à essência da história.