Praça de Lisboa está em alta. PSI resiste à pressão internacional e volta a crescer em agosto

O PSI terminou o mês de agosto com o valor de 6.760,2 pontos, que significa um crescimento mensal de 0,7%, “num contexto de predominância crescente dos principais índices europeus e norte-americanos, e trajetória decrescente dos mercados asiáticos”.

De acordo com a análise da Maxyield, a banda de variação mensal do PSI oscila entre 7,5% dos CTT e -15,3% da Mota-Engil.

 

Fonte: Maxyield com base no Index PSI

 

No mês de agosto, metade das sociedades cotadas do PSI sofreram aumento de valor.

O ranking mensal das sociedades com aumento de valor envolve os CTT (7,5%), o BCP (7,3%), a J. Martins (3,4%), a Ibersol (3,2%), a NOS (1,1%), a REN (0,4%), a Sonae SGPS (0,4%) e a EDP Renováveis (0,4%).

Por outro lado, as sociedades com redução de valor foram a Mota-Engil (-15,3%), a Semapa (-3,6%), a Galp (-3,5%), a Altri (-2,6%), a Navigator (-2%), a Corticeira Amorim (-1,5%), a EDP (-0,6%) e a Greenvolt (-0,1%).

“Após a quebra no início de agosto, o PSI apresenta uma trajetória crescente ao longo do mês, em linha com os mercados europeus e norte americanos”, explicam os especialistas, acrescentando que “o PSI acompanhou a trajetória dos índices europeus e norte-americanos, no rally de recuperação da maré vermelha, ocorrida no início de agosto nos mercados internacionais”.

 

Evolução mensal do PSI

Fonte: Index PSI

 

Analisando a evolução anual do PSI, que é aferida mediante comparação do índice e cotações observadas no final da sessão do último dia útil de agosto, com os valores verificados em 31 de dezembro de 2023, observou-se um aumento de 5,7% desde o início do ano.

 

 Fonte: Index PSI

 

O comportamento do PSI encontra-se marcado por forte volatilidade. Após quebra nos meses de janeiro e fevereiro, o PSI entrou numa trajetória crescente, interrompida por fortes diminuições no mês de junho e início de agosto, sendo que o máximo anual ocorreu em maio.

 

Evolução do PSI em 2024

Fonte: Index PSI

A banda de variação anual é bastante ampla, oscila entre os 51,6% do BCP e -27,3% da Jerónimo Martins.

Neste período, 11 títulos apresentam uma variação anual positiva e cinco sociedades cotadas sofreram quebras de valor. As sociedades com variação anual positiva foram o BCP (51,6%), a Galp (40,6%), os CTT (27,9%), a NOS (12,5%), a Ibersol (7,8%),  a Semapa (7,8%), a Altri (6,9%), a Sonae SGPS (4,8%), a Navigator (4%), a REN (1,7%) e a Greenvolt (1,5%).

Por outro lado, a cinco sociedades com quebra anual da cotação são a Jerónimo Martins (-27,3%), a Mota-Engil (-22,5%), a EDP Renováveis (-21,9%), a EDP (-16,7%) e a Corticeira Amorim (-1,8%).

Verifica-se que 6 sociedades em 2024 entraram na situação de bear market, com quebras superiores a 20% relativamente ao último máximo, envolvendo a EDP Renováveis, a EDP, a REN, a NOS, a Jerónimo Martins e a Sonae SGPS, que no seu conjunto representam 49% do PSI, condicionando o ritmo da evolução positiva anual.

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