“Portugueses não querem birras”: Montenegro alerta partidos da oposição para “assentar bem os pés no chão” e não distrair as pessoas com detalhes

Luís Montenegro instou os partidos da oposição “a não se distrair com detalhes” na discussão do Orçamento do Estado para 2025.

Em Espinho, durante o ato eleitoral à presidência do PSD – à qual concorreu como único candidato -, o primeiro-ministro garantiu que os “portugueses não precisam de birras”. “Arranjar pretextos para estar a distrair as pessoas com detalhes”, referiu.

“Vamos assentar bem os pés no chão: queremos ou não trabalhar para Portugal? Ou queremos discutir minuências e arranjar pretextos para distrair as pessoas? O que é necessário é que o Governo fale com os partidos políticos. Já houve reuniões na residência oficial do primeiro-ministro. As segundas reuniões vão decorrer no sítio certo para o debate político, que é o Parlamento. Aliás, António Costa ia ao Parlamento dialogar com os partidos políticos, com maioria?”, precisou o chefe do Executivo.

“Os portugueses querem que os partidos políticos percam menos tempo com aquilo que não interessa nem resolve o problema das pessoas, e perca o tempo nas soluções que ultrapassem os constrangimentos das pessoas”, referiu.

“Portugal precisa de um Orçamento do Estado para 2025, precisa de concretizar todos os projetos do PRR que têm um calendário que não pode ser ultrapassado, sob risco de se perder o financiamento. Queremos recuperar o dinamismo na economia, para criar mais riqueza mas também reter quadros jovens trabalhadores portugueses que não tenham de ir procurar oportunidades no estrangeiro. Precisamos de salvar os serviços públicos essenciais”, indicou Luís Montenegro.

O primeiro-ministro garantiu que o “Governo está empenhado em ter um diálogo sério, leal, com todas as forças partidárias. Estamos disponíveis para partilhar toda a informação com partidos da oposição para que tenham todas as condições para fazer a sua reflexão e apresentar as suas propostas”.

“Temos dado resposta ao que nos é solicitado”, indicou o primeiro-ministro. “Temos dado resposta ao que nos é solicitado. Estou a ser confrontado com mais dúvidas, é natural que neste percurso haja muitas oportunidades para haver troca de informação, quer mesmo de opinião. Por isso estão agendadas reuniões na Assembleia da República, na próxima 3ª feira, com três ministros do Governo e todas as delegações partidárias que aceitarem o nosso repto.”

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