Portugueses estão a apostar mais nos jogos sociais: 8,6 milhões de euros diários para arriscar a sorte
Os portugueses apostaram 3.136 milhões de euros em jogos sociais em 2023, indicou esta sexta-feira o jornal ‘Público’: os dados dizem respeito aos jogos sociais geridos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o que perfaz uma média diária de 8,6 milhões de euros, uma subida de mais 72 milhões de euros face a 2022.
A lotaria instantânea – vulgo, a raspadinha – é o jogo preferido dos portugueses, com um volume de apostas de 1.836 milhões de euros (mais 122 milhões do que há um ano): em 2022, a raspadinha registou um volume de vendas de 1.714 milhões, tendo sido atribuídos 1.072 milhões em prémios.
No entanto, apesar dos números positivos, há jogos em declínio, em particular a Euromilhões e Placard, que desde 2021 têm registado uma redução do volume de vendas brutas. Em 2021, o jogo europeu registou cerca de 605 milhões em vendas, tendo descido no ano seguinte para 568 milhões – viria a cair em 2023 para 514 milhões. De acordo com a Santa Casa, esta queda é atribuída “à perda de hábitos regulares de jogo dos apostadores e à ausência de ciclos naturais longos que conduzem os níveis de jackpot para valores acima dos 100 milhões de euros” em prémios – há também a registar a concorrência do Eurodreams, lançado em novembro de 2023.
Já o Placard registou, em 2021, vendas na ordem dos 502 milhões de euros, descendo para 497 milhões em 2022 e 471 milhões no ano passado: para subir as vendas em 2024, a instituição tem esperança na consolidação em novos tipos de aposta já em fase de consolidação e na introdução de novas modalidades desportivas.