Portugueses dizem que dinheiro físico é mais poluente e adotam cada vez mais pagamentos digitais

Um estudo recente da Minsait Payments revelou que uma parcela significativa da população bancária, tanto globalmente quanto em Portugal, está cada vez mais inclinada a adotar pagamentos digitais, impulsionada principalmente por preocupações ambientais.

De acordo com o relatório temático sobre Pagamentos Digitais e sua perspetiva social e ambiental, 59% da população bancária global expressou disposição para realizar pagamentos exclusivamente por meios digitais. Além disso, 62% associaram o dinheiro físico a um maior impacto ambiental, seguido pelos pagamentos com cartões físicos (59%) e pagamentos por conta (38%), considerados menos sustentáveis.

Em Portugal, a tendência é semelhante, com 69% dos entrevistados considerando o dinheiro físico como o método de pagamento mais poluente, seguido pelos cartões físicos (61%). No entanto, os portugueses identificaram os pagamentos fracionados (20%) e as transferências entre particulares e/ou comerciantes (21%) como os métodos de pagamento menos prejudiciais ao meio ambiente.

O estudo também aponta para uma mudança na perceção pública e na adoção de tecnologias. A eliminação de sistemas que dependem de papel, como recibos e faturas impressas, marca um movimento em direção a operações mais ecológicas. As transações digitais não apenas simplificam a gestão financeira, mas também reduzem significativamente o consumo de papel, contribuindo para a preservação ambiental.

Os resultados deste estudo refletem uma mudança significativa nas preferências de pagamento, impulsionada não apenas pela conveniência, mas também pela crescente conscientização ambiental. Embora o dinheiro físico ainda seja amplamente utilizado, a preferência por pagamentos digitais está em ascensão, especialmente entre os mais jovens. Essa tendência não só simplifica as transações financeiras, mas também contribui para a redução do impacto ambiental, promovendo práticas mais sustentáveis.