Pandemia não dá tréguas. Sánchez gozou duas semanas de férias mas já está de volta a Moncloa
O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, está de volta ao Palácio de Moncloa, sede central da Presidência, após duas semanas de férias gozadas entre as Ilhas Canárias e Doñana, e durante as quais realizou uma audiência com o Rei no Palácio de Marivent, em Palma de Maiorca, e participou numa ‘tele-reunião’ do Conselho Europeu sobre a Bielorrússia.
O Conselho de Ministros espanhol reúne na próxima terça-feira, com toda a equipa ministerial de regresso de um período de férias, também de duas semanas.
Durante os últimos dias, a porta-voz do Partido Popular (PP) no Congresso dos Deputados de Espanha, Cuca Gamarra, exigiu que Pedro Sánchez terminasse as suas férias e tomasse as ‘rédeas’ do governo para lidar com questões como o avanço da pandemia e o regresso à escola, agendado para o início do próximo mês de Setembro.
A actividade política vai ser retomada na próxima semana com um Comité Permanente e o Conselho de Ministros.
O jornal espanhol ‘La Vanguardia’ avança que Sánchez tinha planeado, desde o início, regressar de férias esta sexta-feira, uma vez que o Conselho de Ministros se reúne novamente na próxima terça-feira.
Na próxima semana, o governo espanhol volta, então, em pleno à sua actividade.
No dia de ontem, quinta-feira, o Ministério da Saúde espanhol informou ter registado um total acumulado de 7.039 novos casos de covid-19, sendo que 3.349 correspondem às últimas 24 horas – o maior número registado desde há semanas, o que eleva o total de infecções no país para 370.867.
As comunidades mais afectadas com o aumento de novos casos são Madrid com 1.020 infecções por SARS-CoV-2, seguida do País Basco com 547 e de Aragão com 352 casos.
Os novos dados mostram ainda a existência de mais 16 mortes desde quarta-feira.
Espanha é um dos países mais afectados no mundo pela pandemia. Com cerca de 47 milhões de habitantes, o país conta, até hoje, com 28.813 mortes por covid-19, o que equivale a 110 casos por cada 100 mil habitantes, uma taxa que coloca Espanha nos 27 países europeus com a maior taxa de contágio, e o décimo a nível mundial.