Ouro rompe ‘depressão de 15 meses’. Investidores alemães em furor

Esta quarta-feira, o ouro subiu  0,9%, para os 1.624,75 euros, no London Metal Exchange, quebrando a tendência negativas dos últimos 15 meses.

Este movimento surge numa altura em que tanto a Reserva Federal dos EUA, como o Banco Central Europeu (BCE) já reiteraram a necessidade manter as taxas de juro baixas, enquanto os números do desemprego nos EUA continuam em alta.

A inflação “não é transitória”, disse Nicky Shiels, chefe de estratégia de metais da MKS (Suíça) SA. “É uma mudança em alta, perante o facto de a Fed poder não entrar já numa política de ‘taperigng’”, referiu o especialista, em entrevista à Bloomberg.

O ouro caiu abaixo dos 1.700 dólares a onça em meados de agosto – levando a um declínio de cerca de 19%, devido às preocupações de ‘tapering’ da Fed, uma quebra que não era vista desde 2020.

Os investidores alemães, conhecidos por serem grandes compradores de reservas de ouro, a nível mundial, “já reagiram às recentes taxas de inflação o aumento da procura”, frisou Alexander Zumpfe, investidor sénior da Heraeus Metals Germany GmbH & Co.

“Estamos a observar a um aumento significativo do interesse de compra de barras de ouro”, rematou o especialista, em entrevista à agência norte-americana.

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