Orçamento do Estado «sai daqui pior do que entrou», critica André Ventura

André Ventura, líder do Chega, disse esta quinta-feira que votou contra o Orçamento do Estado para 2021 (0E2021) porque “sai daqui pior do que entrou”. O documento não tem em conta a resposta aos setores económicos mais afetados, criticou Ventura, enquanto falava no Parlamento, depois da votação.

“Não conseguimos baixar a TSU [taxa social única] ou reduzir o IVA na restauração. Conseguimos passar horas e horas intermináveis em negociações sem conseguirmos responder de forma digna àqueles que estão na linha da frente da luta contra a covid-19”, acrescentou o líder e deputado único do Chega.

André Ventura disse que “um Orçamento que não dá resposta não poderia ser viabilizado”. “Foi o Governo de António Costa que se pôs numa situação de estar completamente dependente do Partido Comunista Português e do PAN em propostas absurdas”, criticou ainda.

Neste sentido, André Ventura considera que o primeiro-ministro, António Costa, “não se pode queixar” das coligações negativas durante a votação na especialidade do OE2021.

O líder do Chega prevê ainda o regresso da direita ao poder em Portugal “muito em breve” e considera que “este é o último orçamento liderado por António Costa”.

O OE2021 foi aprovado esta quinta-feira, no Parlamento, apenas com os votos favoráveis do PS, e com a abstenção do PCP, PEV, PAN e das duas deputadas não inscritas. Votaram contra os deputados do PSD, BE, CDS, Iniciativa Liberal e Chega.

Com a mesma votação foi aprovada a Lei das Grandes Opções para 2021-2023, na Assembleia da República, em Lisboa.

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