Onde investir? Afinal a queda da Alibaba e da Bitcoin podem significar riqueza

Apostar numa empresa  ou num ativo em queda contínua é uma verdadeira loucura financeira, já aplicar o seu dinheiro num ativo ou sociedade em restruturação de mercado é outra coisa. Portanto, se quer investir a longo prazo, temos dois nomes para si: “Aliababa” e “Bitcoin”.

Desde a última aparição pública de Elon Musk no ‘Saturday Night Live’, os preços da principal moeda digital sofreram uma queda de quase 9%, para os 41.852 euros, enquanto a Dogecoin, a criptomoeda inspirada em memes da qual Musk é um grande fã, desceu quase 6%, para os 38 cêntimos.

Com esta “desgraça financeira”, a própria Tesla acaba de cair 3,1% no mercado bolsista, assim como a maior plataforma de criptomoedas dos EUA, a Coinbase, já desceu 11%, por ação para os 258 euros, traindo todas as expetativas que a sua estreia no Nasqad trouxe para os investidores americanos no fim do mês passado.

No entanto, os analistas da Bloomberg alertam que ainda há esperança e lembram as oscilações da Bitcoin nos últimos anos, que precedeu o crescimento meteórico da mais cotada moeda digital do mundo no final de dezembro de 2020 para os 58 mil euros.

Alibaba: Uma catástrofe financeira ou um sinal de restruturação ?

Esta quinta-feira, a Alibaba revelou o seu relatório de contas trimestral e o pior que era esperado aconteceu: a empresa relatou prejuízos de 980 milhões de euros neste período. Foi a primeira vez, em nove anos, que o gigante tecnológico chinês apresentou prejuízos.

A principal causa para estes resultados negativos reside na multa aplicada pelo regulador chinês para a concorrência que penalizou a empresa com 2,34 mil milhões de euros, por abuso de posição e práticas injustas de monopólio face aos adversários comerciais.

No entanto, ainda há boas notícias: excluindo o impacto único da multa das contas, os resultados mostram uma subida anual homóloga de 48% da rentabilidade das operações para 1,35 mil milhões de euros, um aumento de 18% do EBITDA para 3,8 mil milhões de euros e um crescimento de 64% das receitas no trimestre para 24 mil milhões de euros, ficando, assim, acima das expectativas dos analistas que acompanham a empresa.

Como lembra o analista Vey-Sern Ling, da Bloomberg Intelligence, “este pode ser o sinal de que a gigante chinesa precisava para aumentar o investimento quer na expansão internacional, e não só no mercado interno, como fez neste ano fiscal, quer na interface com o cliente, dois aspetos que, se melhorados, podem ser a nova rampa de lançamento da Alibaba”.

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