Ocidente “não conseguiu retirar o nosso país da economia global”, diz Primeiro-Ministro russo

O Primeiro-Ministro russo Mikhail Mishustin disse esta quarta-feira que o Ocidente não conseguiu expulsar a Rússia da economia global, apesar de ser da opinião de que o bloco vai continuar a tentar fazê-lo.

Em declarações a que a ‘TASS’ teve acesso, numa reunião sobre o orçamento para os próximos três anos, o dirigente disse que “é claro que os riscos não desapareceram. Até agora, o Ocidente não conseguiu empurrar o nosso país para fora da economia global, e as suas tentativas levaram a preços ultra elevados no mercado mundial, e a receios sobre como suportar o próximo Inverno. No entanto, é óbvio que eles vão continuar a mandar-nos para fora das zonas de comércio habituais. Isto deve ser tido em conta na elaboração de planos para o futuro, sem esquecer as nossas próprias tarefas estratégicas”.

Para Mishustin, houve dois objetivos principais nas sanções do Ocidente: a destabilização rápida do sistema financeiro e o enfraquecimento do seu potencial.

“Não os deixámos prejudicar a economia russa. As medidas prontamente implementadas pelo governo e pelo Banco da Rússia em nome do Chefe de Estado, permitiram manter a estabilidade financeira no país e contribuíram para a reformatação de muitos projectos, ao mesmo tempo que permitiram apoiar os grupos mais vulneráveis, tanto de empresas como de cidadãos”, acrescentou, citado pela agência de notícias.

O responsável destacou ainda o PIB e o investimento na Rússia, que estão melhores do que o esperado, uma taxa de desemprego reduzida, a inflação que está em queda gradual e a recuperação da procura interna.

“A médio prazo, precisamos de reforçar todas estas tendências positivas. Estas constituíram a base para prever o desenvolvimento socioeconómico do país. Nesta base, está a ser preparado um projecto de orçamento para os próximos três anos”, concluiu Mishustin.

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