Nunca houve uma mulher CEO em Wall Street. Sabe porquê?

Citigroup, JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Bank of American, State Street Corp, Bank of New York Mellon e Goldman Sachs. Todos estes nomes têm algo em comum: além de pertencerem a financeiras de Wall Street, contam com homens na cadeira de CEO.

Segundo a Fortune, antes da recessão, várias mulheres estiveram na fila para se tornarem CEO de organizações como estas, mas não chegaram a conquistar o cargo. Mais de uma década depois, o sector continua a recusar poder no feminino.

«Em teoria, este é um negócio analítico e o que deveria contar seria o desempenho. No entanto, na mais analítica das indústrias isso não tem interessado», afirma Sallie Krawcheck, co-fundadora e CEO da Ellevest e uma das mulheres que mais conseguiu subir na escada de Wall Street. A JPMorgan Chase parece ser, por agora, a financeira mais atenta esta questão, apresentando um rácio de 50%-50% em termos de igualdade de género na sua administração.

Alargando o espectro, a Fortune encontra apenas duas mulheres CEOs na banca desde 1998, nos EUA: Marion Sandler do Golden West Financial e Beth Mooney do KeyCorp. No resto do mundo, nomeadamente na Europa, parece haver mais abertura, com Ana Botín no cargo de chairman do Banco Santander, por exemplo.

Depois de entrevistar cerca de uma dezena de mulheres que trabalham na indústria, a mesma publicação chegou a algumas conclusões. Por um lado, são vistas como não estando prontas para assumir o papel de CEO. Por outro, as administrações dizem querer diversidade na liderança mas dizem não conseguir encontrar as candidatas certas.






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