Novos cidadãos russos recebem convocatórias militares durante cerimónia de naturalização

Nos dias que correm e perante a invasão da Rússia a Ucrânia, ser cidadão russo é garantia de que o mais provável é acabar na linha da frente da guerra. Que o digam os homens que, recentemente, receberam a cidadania russa e imediatamente foram logo mobilizados para o conflito.

O caso insólito foi relatado por elementos da polícia russa, citados pelo jornal independente Meduza. Durante uma cerimónia de naturalização dos novos cidadãos russos, que se desenvolvia em Moscovo, irromperam oficiais de alistamento do Exército russo e prontamente entregaram, em mãos, convocatórias militares para se apresentarem para serviços militar na “operação militar especial na Ucrânia”.

As mesmas fontes revelam que foram 11 os ‘novos russos’, que vieram de “países vizinhos”, antes de obterem a cidadania, e a quem foram dadas ordens para se apresentarem para registo militar.

As ordens foram dadas logo depois de os recém-naturalizados jurarem “proteger a liberdade a independência da Federação Russa”.

Recorde-se que, nos últimos meses, têm-se multiplicado os relatos de operações da polícia russa em que migrantes, naturalizados como russos, são enviados para a guerra ou convocados para se juntarem ao Exército de Moscovo.




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