Polícias anunciam regresso aos protestos para exigir subsídio de risco igual ao da PJ

O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) e outros sindicatos da polícia criaram uma segunda plataforma sindical que vai regressar aos protestos, para exigir o aumento do suplemento de missão para a PSP: de acordo com o ‘Jornal de Notícias’, no próximo dia 30 estarão nos galerias do Parlamento para assistir à discussão do Orçamento do Estado. No dia seguinte, está agendada uma manifestação para pressionar o Governo.

A nova estrutura sindical foi constituída pelo Sindicato dos Profissionais de Polícia, Sindicato da Defesa dos Profissionais de Polícia, Sindicato Vertical de Carreiras da Polícia e Sindicato de Polícia pela Ordem e Liberdade, além da Sinapol, as estruturas que não assinaram em julho último o acordo com o Ministério da Administração Interna.

“A recente assinatura do acordo – só com o apoio da minoria das organizações sindicais que compunha a extinta ‘Plataforma’ – respeitante ao suplemento de missão/risco, foi um erro colossal e serve unicamente os interesses de um Governo que continua a desprezar o trabalho dos polícias”, criticaram. “Face ao risco e ónus agregados à profissão, bem patentes nas estatísticas (agressões contra polícias, mortes em serviço, entre outros), não se pode aceitar que os polícias da PSP continuam a ser discriminados e desvalorizados entre si e para com outros órgãos de polícia criminal.”

Armando Ferreira, em declarações à rádio ‘Renascença’, indicou que o protesto contempla duas fases: “Uma de protesto cá fora, em que os polícias estão ali para demonstrar, de facto, o seu desagrado, e uma fase em que os polícias poderão estar nas bancadas do Parlamento, como cidadãos, a assistir ao debate que está a ocorrer por força da discussão do Orçamento do Estado”, referiu, garantindo que “na manifestação não haverá um polícia fardado, porque os polícias cumprem com a lei”.

“No caso das bancadas, não sei se haverá colegas meus ou não que, porventura, possam estar a sair de serviço e que entendam que querem estar, envergando a sua roupa de trabalho, que é a farda que têm”, concluiu.




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