Nova meta climática na Google. Gigante quer explorar apenas energia renovável até 2030

A Google pretende alimentar os seus centros de dados e escritórios exclusivamente com energia renovável até 2030, disse o director executivo, Sundar Pichai, à agência Reuters. Desta forma, a gigante de tecnologia vai tornar-se a maior empresa do mundo a comprometer-se a abandonar o carvão e a energia proveniente de gás natural.

O “objectivo de esticar”, como descreveu o CEO, vai obrigar a Google a ir além da norma da indústria tecnológica de compensação das emissões de carbono provenientes da utilização de electricidade e vai exigir também avanços tecnológicos e políticos.

“O problema é tão grande que muitos de nós precisamos de liderar o caminho e mostrar soluções”, disse Sundar Pichai. “Somos um pequeno interveniente nisto, mas podemos dar o exemplo”.

Os incêndios florestais que queimaram uma área recorde no oeste dos Estados Unidos, este mês, aumentaram a consciência pública sobre as alterações climáticas, explicou Pichai, e a Google quer chamar mais atenção através desta nova meta.

O vento, a energia solar e outras fontes renováveis foram responsáveis por 61% da utilização global de electricidade, por hora, da Google, no ano passado. A proporção variou por instalação, com fontes sem carbono a satisfazerem 96% das necessidades de energia no centro de dados de Oklahoma, que é fustigado pelo vento, em comparação com 3% em Singapura, que depende do gás.

Mas a Google considera que pode colmatar a lacuna com baterias para armazenar energia solar durante a noite, fontes emergentes, tais como reservatórios geotérmicos, e uma melhor gestão das necessidades de energia.

Como explica o director executivo, trata-se de “um enorme desafio logístico”. “É por isso que temos trabalhado arduamente para modelar no último ano como lá chegar e sentimo-nos confiantes de que podemos lá chegar até 2030”, sublinhou.

Pichai recusou-se a partilhar o custo provável de alcançar esta meta climática.

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