Neste centro empresarial em Matosinhos pode pagar a renda em criptomoedas
A SARCOL, localizada em Matosinhos, é um centro empresarial que dispõe de dezenas de escritórios, armazéns, cowork, salas de reuniões, escritórios virtuais, respondendo a um mercado globalmente em crescimento.
Num movimento ainda pouco usual em Portugal, o Núcleo Empresarial decidiu apostar na moeda digital como uma das formas de pagamento disponíveis.
“No Núcleo Empresarial SARCOL promovemos o networking entre os vários residentes e o cross selling entre todas as empresas. Nesse contexto, com o apoio de uma empresa aqui residente, a Triumviratus Capital, decidimos recentemente abrir mais este veículo para facilitar os pagamentos das rendas, através do uso de cripto moedas”, explica Alexandra Magalhães, em entrevista à Executive Digest.
A empresa identificou o potencial deste método e, apesar de atualmente tem apenas um cliente a realizar os pagamentos das rendas com criptomoedas – o fundo de gestão Triumviratus Capital -, não tem dúvidas de que o número de utilizadores está a crescer: “É simples e rápido do ponto de vista operacional, e permite-nos ir criando a nossa carteira crypto a qual, bem gerida, poderá valorizar-se”, refere a mesma responsável, apo29ntando as vantagens do método.
“É nossa opinião que a utilização de crypto moedas como forma de pagamento, nomeadamente pagamentos em stablecoins, vai ter mais adesão num segmento de utilizadores que estejam mais sensibilizados para todo este novo paradigma”, sustenta Alexandra Magalhães.
Com a eclosão da pandemia, a empresa teve de reforçar o trabalho em conjunto com as várias empresas, de forma a garantir a sobrevivência tanto dos seus negócios, como a continuidade da solidez do balanço, tendo estado sempre em funcionamento.
“Concedemos um desconto nas rendas dos nossos residentes durante os meses do lockdown como forma de demonstramos a nossa solidariedade”, explicou.
No que diz respeito ao mercado de escritórios, notou-se uma quebra, dado que algumas empresas tiveram a necessidade de mudar para escritórios de menor dimensão e algumas equipas estarem a trabalhar remotamente.
“Notamos que existe procura por espaços para ocupação individual (cerca de 15m2), destinados a pessoas que ainda estão a trabalhar remotamente, mas que estão saturadas de estar em casa, sendo que a possibilidade de ventilação direta dos espaços é um requisito que se tornou essencial”, explicou ainda Alexandra Magalhães-