NATO: Ministros da Defesa começam dois dias de encontros em Bruxelas sobre crise na Ucrânia e problemas de segurança internacional

Os ministros da Defesa dos Estados-membros da NATO, principalmente de países ocidentais, reúnem-se hoje, a partir desta quinta-feira, em Bruxelas, para duas importantes reuniões onde irão declarar solidariedade e discutir esforços para manter a segurança internacional.

A reunião liderada pelos Estados Unidos, do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, realiza-se hoje. O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin, e o Chefe do Estado-Maior Conjunto, o General CQ Brown, estarão presentes, juntamente com ministros da defesa e altos oficiais militares de cerca de 50 nações, para discutir a crise contínua na Ucrânia e o apoio contínuo da comunidade internacional ao país, conforme declarou o Porta-Voz do Pentágono, o Major-General Pat Ryder, aos jornalistas.

Ryder indicou que as discussões irão focar-se, em parte, nos esforços contínuos para reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia, bem como nos esforços para melhorar a base industrial de defesa dentro da Ucrânia e em toda a aliança. Esta será a 23.ª reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia (UDCG) desde que o Secretário Austin formou o grupo internacional em abril de 2022.

Amanhã, sexta-feira, será realizada a Reunião Ministerial de Defesa da NATO na sede da organização em Bruxelas. O Secretário de Defesa Lloyd Austin também participará nesta reunião, representando os Estados Unidos.

Estas reuniões ocorrem num momento crítico, com a situação na Ucrânia ainda muito volátil e as tensões globais em alta. A reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia tem sido uma plataforma vital para coordenar o apoio internacional à Ucrânia, garantindo que o país tenha os meios necessários para defender seu território soberano.

Durante a reunião de hoje, espera-se que os ministros e oficiais militares abordem não apenas a defesa aérea, mas também as maneiras de fortalecer a resiliência da infraestrutura de defesa da Ucrânia. O objetivo é garantir que a Ucrânia possa sustentar suas operações defensivas contra as agressões russas de forma eficaz.

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