“Não somos violentos e não vamos parar”: movimento Fim ao Fóssil defende mais ações de protesto como a que visou Luís Montenegro

O ataque a Luís Montenegro, com tinta, esta quarta-feira na Bolsa de Turismo em Lisboa foi ‘reivindicado’ pelo Movimento Fim ao Fóssil, que prometeu, em declarações à ‘CNN Portugal’, continuar com os protestos.

“Esta é uma campanha alienada para o problema mais grave que a humanidade alguma vez teve de enfrentar. Não há um partido que tenha um plano para travar a crise climática, não há um partido que tenha sequer justiça climática como tema central, da esquerda à direita”, frisou Matilde Ventura, porta-voz do movimento.

De acordo com os jovens ativistas, o protesto “é sempre incomodativo ou não seria um protesto. Isso é completamente necessário neste momento. Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para parar esta crise. Não vamos parar, o protesto é a mais alta expressão da democracia”, referiu, salientando no entanto que o “movimento estudantil é um movimento não violento”.

Os jovens ativistas prometem não baixar os braços e repetir outras ações de protesto. “Vamos continuar a organizar estudantes para parar o normal funcionamento das instituições do poder, como quando ocupámos o ministério. Dialogámos com os partidos desde 2019 mas nada foi feito”, concluiu.

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