Mota-Engil entra na corrida para um dos maiores projetos da história do grupo português
O consórcio constituído pela Mota-Engil e pela China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC) entrou na corrida à construção da segunda linha do metro de Bogotá, na Colômbia. O projeto total está avaliado em 34,9 bilhões de pesos, o que corresponde a mais de 1,8 mil milhões de euros.
O grupo português está assim em concurso para a construção da segunda linha do metro de Bogotá, o que se tornaria no contrato mais elevado da história da Mota-Engil, a seguir à linha ferroviária Kano-Maradi entre a Nigéria e o Níger.
A informação das empresas na corrida a este projeto foi anunciada pela Empresa Metro de Bogotá (EMB), tendo quatro agrupamentos internacionais apresentado formalmente pedidos de pré-qualificação para participarem no concurso público internacional.
“A Linha 2 do Metro (L2MB) vai beneficiar mais de 2,9 milhões de pessoas. Este é um projeto declarado de importância estratégica pelo impacto que terá na mobilidade da capital do país. Tem 15,5 km de extensão, 1 zona de oficinas e 11 estações, das quais 10 serão subterrâneas e uma elevada. Este projeto conectará quatro cidades de Bogotá: Chapinero, Barrios Unidos, Engativá e Suba. O valor total do projeto é de 34,9 bilhões de pesos”, escreve a EMB na sua página.
Para além do consórcio em que se insere a Mota-Engil, encontram-se na corrida os agrupamentos compostos pela China Harbour Engineering Company com a Xi’an Rail Transportation Group Compan, China Railway Construction Electrification Bureau Group junta à China Railway Construction Corporation International Investment, e ainda as espanholas Sacyr Concesiones, Acciona Concesiones e CAF Investment Projects.
Leónidas Narváez, Diretor-Geral da EMB, explicou que “o objetivo fundamental desta etapa do processo foi motivar o interesse de diferentes grupos internacionais, especializados na construção de projetos metroferroviários, para ter o maior número de participantes”.
O objetivo final do processo é selecionar a concessionária que se encarregará de realizar os projetos, executar as obras e montagens, fornecer as carruagens, operá-las e mantê-las por aproximadamente 20 anos.
O processo terminará em março de 2024 com a adjudicação do contrato de construção e exploração do empreendimento por cerca de 20 anos ao grupo que apresentar a proposta mais conveniente para a cidade e que reúna todos os requisitos técnicos, legais e financeiros.