Mota-Engil e Zagope na corrida pela construção da linha Violeta do Metro de Lisboa

Os consórcios da Mota-Engil e Zagope foram os únicos a apresentar propostas para a construção da linha Violeta do Metropolitano de Lisboa. A futura linha de metro ligeiro de superfície, que vai ligar Loures a Odivelas, contou ainda com a participação da Masterstylo – Eletricidade e Telecomunicações, embora não se saiba o conteúdo da sua proposta.

O concurso, com um valor base de 450 milhões de euros, foi lançado em março, e as propostas foram entregues na passada sexta-feira.

De acordo com o ‘Negócios’, o júri está a analisar as propostas, e, até ao momento, não se conhecem os valores propostos. O critério de adjudicação tem o preço como fator determinante, pesando 65% na decisão. Tanto a Mota-Engil como a Zagope têm estado envolvidas nos maiores projetos do plano de expansão do metro de Lisboa, assegurando várias obras de grande envergadura.

A Mota-Engil, em consórcio com a Spie Batignolles, venceu o segundo lote do projeto de prolongamento das linhas Amarela e Verde, enquanto a Zagope garantiu o lote quatro para os acabamentos da linha circular. Ambas disputam agora a construção da linha Violeta, uma obra prevista com um investimento total de 527,3 milhões de euros, financiado em parte pelo PRR e pelo Orçamento do Estado.

Com um atraso de 24 meses, a conclusão da linha Violeta está agora prevista para 2027, em vez de 2025, como inicialmente planeado. Esta nova linha terá 11,5 quilómetros de extensão e 17 estações, e vai incluir viadutos, um túnel de 3,3 quilómetros e obras de reordenamento urbano nos concelhos de Loures e Odivelas.




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