Morte do PSP Fábio Guerra: Ministério Público acusa terceiro arguido Clóvis Abreu

Foi recentemente acusado pelo Ministério Público um terceiro arguido no caso da morte do PSP Fábio Guerra, agredido à porta de uma discoteca em Lisboa, em março de 2022.

Trata-se de Clóvis Abreu, que estava em fuga e, em setembro do ano passado entregou-se às autoridades, sendo que desde então está em prisão preventiva, avança o Jornal de Notícias.

Fábio Guerra, de 26 anos, morreu dois dias depois de ter sido espancado no exterior da discoteca Mome, em Lisboa. Estava fora de serviço naquela situação.

Acabaram condenados, em junho de 2023, dois ex-militares, Cláudio Coimbra e Vadim Hrynko, a 20 e 17 anos de prisão pelo homicídio, respetivamente.

Clóvis Abreu só três meses depois das condenações é que viria a entregar-se às autoridades. Foi agora formalmente acusado pelo Ministério Público de três crimes de homicídio qualificado (um consumado e dois na forma tentada) e outros dois de ofensa à integridade física qualificada graves.

Em comunicado, o MP de Lisboa indica que “os factos ocorreram na madrugada de 19 de março de 2022, junto à discoteca Mome, na zona ribeirinha de Lisboa, e tiveram como vítimas agentes da Polícia de Segurança Pública, um dos quais acabou por morrer na sequência dos ferimentos sofridos”.

Foi exigido, adianta o MP, “em representação do Estado português”, uma indemnização de 184 437,58 euros a Clóvis Abreu.

Ler Mais