Morte de Prigozhin foi encenada? Segundo jato visto antes de queda de avião levanta suspeitas
Após a queda do avião que levava Yevgeny Prigozhin – líder do Grupo Wagner que desafiou Putin em junho – nos arredores de moscovo, esta quarta-feira, depressa surgiram rumores de que poderia ser um esquema para simular a morte do ex-aliado de Putin.
Isto porque cerca de meia hora antes de o avião ter-se despenhado e explodido, um segundo jato foi detetado pelos radares a fazer viagem entre São Petersburgo e Moscovo. Trata-se de um Embraer ERJ-135BJ Legacy 650 que aterrou no aeroporto de Ostafyevo.
Keir Giles, especialista em assuntos internacionais da Chantham House, recorda que Prigozhin já fingiu a sua própria morte e foi declarado morto em África em 2019, antes de voltar a aparecer três dias depois.
“Temos múltiplas pessoas a mudar o nome para Yevgeny Prigozhin, como forma de confundir os registos de viagens. Eu não ficaria surpreendido se ele aparecesse num novo vídeo gravado em África”, indica o especialista, em declarações ao The Sun.
Um jato executivo caiu ontem no norte de Moscovo matando 10 pessoas, e o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, consta na lista de passageiros, informaram as autoridades russas.
A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) iniciou uma investigação sobre a queda do avião da Embraer ocorrida na região de Tver, de acordo com a entidade em comunicado citado pela agência Tass.
Dados de monitorização de voo consultados pela Associated Press confirmam que um jato particular registado em nome da Wagner, e que Prigozhin havia usado anteriormente, descolou de Moscovo esta noite e que o seu sinal desapareceu minutos depois.