Morreram 16 pessoas nas praias portuguesas em pouco mais de 2 meses. Quase tanto como na época balnear passada

Desde o início de Junho, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) já registou 16 vítimas mortais em praias sob a sua jurisdição: sete em praias vigiadas e nove em praias não vigiadas, avança a Rádio Renascença.

São quase tantos óbitos como os 19 registados em toda a época balnear do ano passado – mas numa contabilização que não inclui as praias fluviais do interior, por exemplo.

Em declarações à Renascença, a porta-voz da AMN, a comandante Nádia Rijo, diz que não tem provas concretas de que a pandemia tenha ligação a uma eventual quebra nos cuidados prestados no mar.

No entanto, refere que a pandemia “tem obrigado a intensificar as campanhas de sensibilização no site e nas próprias praias, para o respeito do estado do mar, das bandeiras, das recomendações dos nadadores-salvadores, a existência de agueiros”.

Os salvamentos já são mais de quatrocentos, indica ainda a responsável.

A Autoridade Marítima Nacional alerta também que os cuidados acrescidos com a pandemia não invalidam os cuidados a ter com o mar.

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