Montenegro não comenta ameaça à sede do Chega referindo que o PSD “já se pronunciou no parlamento”

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, escusou-se esta quinta-feira a comentar o caso da ameaça de bomba no edifício da sede do Chega, remetendo para a posição já assumida pelo PSD.

“O PSD já se pronunciou no parlamento”, disse Montenegro aos jornalistas, em Braga, no final do Conselho de Ministros.

O edifício da sede do Chega, em Lisboa, foi esta quinta-feira evacuado depois de um homem ter entrado alegando ter uma bomba, confirmou à Lusa a PSP, que o intercetou e ativou o centro de inativação de explosivos.

O porta-voz da PSP disse à Lusa que o edifício, na rua Miguel Lupi, em Lisboa, foi evacuado depois de um homem ter entrado com uma mochila alegando que continha um engenho explosivo dentro.

O líder parlamentar e secretário-geral do PSD expressou solidariedade ao Chega, em nome da bancada e do partido, condenando a ameaça de bomba.

“Queria, em nome do grupo parlamentar do PSD e também na qualidade de secretário-geral do PSD, expressar uma palavra de solidariedade ao partido Chega perante o episódio que acabou de acontecer. Creio que deve ser condenado de forma veemente e nós condenamo-lo”, afirmou.

Hugo Soares disse já ter contactado quer o presidente do Chega, André Ventura, quer o líder parlamentar, Pedro Pinto, para expressar “esta solidariedade em nome do grupo parlamentar e do PSD”.

A assessoria do Chega disse à Lusa que o alerta foi dado cerca das 11h30 e relatou que um homem entrou na sede do partido com uma mochila, dirigiu-se a um funcionário e perguntou pelo líder, André Ventura, e “disse que ia colocar uma bomba no edifício”.

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