Montenegro aponta três prioridades para Portugal no seu 1.º Conselho Europeu e promete novas medidas para execução de fundos de Bruxelas anunciadas já amanhã

No final da reunião do Conselho Europeu, o primeiro-ministro Luís Montenegro revelou as conclusões do encontro. O governante indicou, na sua intervenção perante os líderes europeus, três prioridades para a UE que considera essenciais para Portugal, e assegurou que amanhã, após reunião do Conselho de Ministros, serão anunciadas novas medidas para garantir a devida execução de fundos europeus.

Montenegro reafirmou o compromisso de Portugal com o projeto europeu e explicou que trocou impressões com “praticamente todos os líderes e presidentes do conselho europeu, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu”, e explicou que está a ser pré-agendado um encontro com o chanceler alemão e com o Presidente francês.

Houve oportunidade de receber uma intervenção do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que permitiu “Perceber a situação dramática que se vive em parte do terr ucraniano, e de corresponder com uma vontade firme de todos os Estado-membros de continuar a prestar apoio, do ponto de vista financeiro, militar, humanitário e político”.

Foram ainda discutidos avanços no reforço das “capacidades de defesa aérea da Ucrânia” e no que respeita ao uso dos proveitos de bens russos congelados no âmbito das sanções da UE, para o valor ser aplicado na Ucrânia.

Montenegro referiu a “condenação inequívoca do ataque do Irão a Israel” e a discussão sobre a necessidade de sanções adicionais ao país, no que respeita a “comercio de veículos aéreos não-tripulados e mísseis”.

Os líderes Europeus debateram ainda a relação da UE com a Turquia, sendo que deverão haver avanços nos próximos encontros do Conselho Europeu, e uma “reflexão extensa sobre o futuro económico da UE, e a forma como podemos perspetivar desse do mercado interno”.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro destacou três aspetos importantes para Portugal: a energia, a diversificação de financiamento da economia europeia e o entendimento para que os avanços em vários níveis não inibam s chegada de fundos europeus, garantindo que “ninguém fica para trás nos próximos anos”.

Montenegro afirmou que “estamos firmes e empenhados em recuperar a execução dos fundos de coesão e do PRR”. Para sermos merecedores no futuro, temos que mostrar que somos capazes de executar, e executar bem, os fundos europeus”, desafiou.

Luís Montenegro também prometeu que, no Conselho de Ministro de amanhã, vão ser fechadas e depois anunciadas medidas que incluem mecanismos de reforço da transparência e fiscalização e celeridade na execução de fundos europeus.

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