Ministério das Finanças volta a reunir-se esta manhã com sindicatos da Administração Pública

O Ministério das Finanças vai reunir-se, a partir das 8 horas, com os sindicatos afetos à Função Pública para debater os aumentos na Função Pública: recorde-se que na passada sexta-feira o Governo propôs uma subida de 55,26 euros com um mínimo de 2,1%, em vez dos 2% inicialmente assumidos com base no acordo anterior.

A nova proposta foi apresentada à FESAP (Federação dos Sindicatos da Administração Pública) na passada sexta-feira e diz ainda que a partir de 2027, o aumento seria de 57,89 euros com um mínimo de 2,2%.

A proposta do Governo estabelece um calendário para a legislatura que prevê que a base remuneratória da Função Pública fique sempre cinco euros acima do salário mínimo. Assim, além dos 875 euros já propostos para o próximo ano, prevê-se que a base remuneratória chegue aos 1.025 euros em 2028 (925 euros em 2026 e 975 euros em 2027).

“É poucochinho, insuficiente”, diz José Abraão, secretário-geral da FESAP. O sindicalista admite disponibilidade para continuar a negociar “até ao final”. “Governar é optar. Se querem optar pelos trabalhadores da função pública têm uma boa oportunidade”, acrescentou.

Na proposta de acordo foi também feita uma calendarização em relação à revisão de carreiras especiais, começando no final deste ano pelas de bombeiros sapadores e administrador hospitalar. Na primeira metade do próximo, são negociadas as carreiras de oficial de justiça e técnico superior de saúde, com as restantes a serem remetidas para mais tarde.




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