Militares portugueses recebem novos equipamentos para ficar “na vanguarda dos exércitos europeus e da NATO”

Portugal está a rearmar-se com novos equipamentos que colocam Exército na “vanguarda da UE e NATO”: de acordo com o chefe da Divisão de Planeamento Militar Terrestre do Estado-Maior do Exército, António Oliveira, “há perto de 100 projetos de reequipamento em curso, sete deles fundamentais: comando, controlo, Pandur, Leopard, artilharia antiaérea, artilharia de campanha e helicópteros multiuso”.

De acordo com o ‘Correio da Manhã’, na Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME), entre Benavente e Alcochete, tem sido uma azáfama face ao volume de material de guerra que tem chegado: viaturas blindadas de ataque e resgate médico, armamento topo de gama, equipamento SOGA (Saltador Operacional de Grande Altitude) para paraquedistas, fatos de proteção contra minas e explosivos, simuladores de combate digitais, dispositivos de fabricação aditiva (impressão 3D), hospitais de campanha, aparelhos de visão noturna, entre outros, que vão colocar o exército português no topo do padrão da NATO.

O material foi adquirido na sequência dos Projetos de Investimento e Modernização do Exército, através das Leis de Programação Militar de 2019 e 2023, que foi entregue pelos fabricantes nos últimos meses. “Todos estes equipamentos fazem parte de uma renovação das capacidades do Exército português. Constituem uma mais-valia que vai colocar o Exército na vanguarda dos exércitos europeus e da NATO, que nos coloca como um parceiro igual e credível quer nos compromissos assumidos quer nas responsabilidades que temos na Aliança”, refere o coronel.

“É um esforço sólido, sequencial, de forma a que em 2034 todo o Exército esteja modernizado e reequipado. É necessário dotar os militares de instrumentos que permitam combater, estar protegidos e, por outro lado, integrados num conjunto de sistemas”, acrescenta.

Os novos equipamentos vão ser usados já em território português e em missões no estrangeiro, sobretudo na Roménia e República Centro-Africana. Em caso de conflito terão, naturalmente, uso prioritário.