MG: o renascimento de um ícone com objetivos claros e ambiciosos

A marca MG surgiu há cerca de 100 anos pela mão de um anterior diretor de vendas da Morris que se dedicou a construir alguns modelos que vieram a posicionar (e a reconhecer) a marca como um player num nicho de mercado do setor automóvel.

Passou por diversas fases até à falência do grupo Rover e aquisição pela SAIC Group – que hoje apresentou a renascida MG em Portugal, mesmo sabendo que a marca está presente no Porto desde 2021, através de uma concessão.

Os objetivos da marca são claros, ambiciosos e otimistas. Isso mesmo foi focado na apresentação desta terça-feira, que decorreu no Monsanto Secret Spot, em Lisboa.

A MG pode ser considerada um ‘iceberg’ pois ainda só está visível 10%, pelo muito que pretendem trazer para o mercado através de novos modelos, sendo para isso necessário esperar pelo lançamento de uma grande ofensiva de modelos no mercado a preços bastante interessantes (27 até 2025).

Assim, a MG aposta no lançamento de vários modelos para Portugal tendo sempre em conta a fiscalidade portuguesa e a adaptabilidade ao nosso mercado. E qual a gama? Veja:

ZS Ice – 22.790 euros, 111cv motor 1.0l
ZS EV elétrico – 35.990€ (156cv e 177cv) até 440 kms de autonomia
MG EHS PHEV 1.5 162cv – preço 39.000 euros.
MG4 (entre 170cv e 435cv) – e até 520 kms de autonomia, desde 32.990€ e três baterias (51, 64, 77kwh).
Todas as baterias são refrigeradas a água e grelha dianteira é ativa.
MG5 (carrinha) – potência entre 156cv e 177cv com baterias de 51 e 61 kwh – preço 37.990 euros
Marvel R – potência entre 180 e 288cv e autonomia até 402 kms – preço 45.690 euros, que pode ser 4wd (três motores elétricos e tração total) e sistema bose.

Por fim, a MG quis aguçar ainda mais o apetite ao mencionar o lançamento de 27 novos modelos até 2025, sendo um deles o MG CYBERSTER, que poderá ser visto nas estradas portuguesas a partir de setembro de 2024 com 2 tipos de bateria, tração normal ou total, e, possivelmente uma versão com hardtop, desenvolvidos por Marco Fainello (engenheiro que trabalhou na mítica Ferrai) num estilo que alude às marcas italianas e é deveras apelativo.

Em resumo, teremos mais um novo player que vai agitar ainda mais o mercado automóvel português.

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