Metaverso: “as oportunidades começarão a aparecer”, diz gestor da Blackrock

O metaverso é o conceito de moda no mundo da tecnologia e do investimento, e desde que Mark Zuckerberg anunciou há três meses que o grupo que ele lidera seria renomeado por Meta Plaforms, o interesse nesta tendência aumentou exponencialmente.

Pierre Bourdin, professor de Ciências da computação, multimédia e telecomunicações, explica que o metaverso “é um espaço para a interação de máquinas, avatares idealizados e um novo mundo virtual” onde arte, arquitetura, beleza e ficção se encontram para socializar, comprar ou fazer negócios, graças à realidade virtual e à realidade aumentada.

Em agosto de 2021, a cantora norte-americana Ariana Grande realizou um concerto dentro da plataforma de jogos Fortnite, e mais de um milhão de pessoas assistiram ao momento em que o avatar da artista surfava, voava ou lutava dentro de um ambiente virtual. A par de espetáculos como este, cada vez mais crianças, adolescentes e jovens passam muitas horas em plataformas da internet nas quais não só brincam, mas interagem com outras pessoas.

Mas o metaverso não se fica apenas em jogos eletrónicos. Para Zuckerberg, o impulso ao metaverso é a fusão dos mundos digital e físico. Em vez de usar a internet através de écrans móveis, o metaverso estará disponível através de óculos de realidade virtual ou realidade aumentada de alta tecnologia, que projetará imagens realistas e interativas num ambiente físico.

Scott Adam, gestor da empresa americana BlackRock, acredita que, assim que os novos computadores e dispositivos sejam desenvolvidos “as oportunidades começarão a aparecer nos serviços acessíveis com esta nova tecnologia” e muitas empresas de programação de computadores acabarão por aumentar as tendências da realidade virtual que estão em constante mutação.






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