Mercedes, Jaguar, Nissan (entre outros). Há carros novos que perdem quase metade do valor num ano, aponta estudo

Não é um segredo que os carros novos têm um grande impacto no valor quando saem do concessionário. No entanto, há modelos que sofrem um golpe maior do que os outros. E num patamar à parte está o Mercedes-Benz EQS.

O EV de luxo da marca alemã perde impressionantes 48,7% do seu preço médio após apenas um ano de propriedade, segundo indicou esta quinta-feira um estudo da ‘iSeeCars’. – equivale a uns impressionantes 65 mil dólares, o mesmo valor de um Classe E da mesma marca, segundo apontou o estudo.

Mas não é o único veículo elétrico na lista de carros com depreciação mais rápida: cinco dos primeiros 10 veículos são EV. A lista começa com o Nissan Leaf, que perde 15.786 dólares, o que equivale a uma queda de 45%. A Jaguar detém a distinção de ter o veículo de combustão com maior depreciação, com o F-Pace em terceiro, perdendo 28.555 dólares (35,4% de seu valor). A Alfa Romeo não fica muito atrás, com o Giulia com 33,4%, a cair 16.297 dólares em média, seguida pelo Kia EV6 (33,3%), a valer menos 18.081 dólares.

Há também veículos, apontou o estudo, que não veem esse ‘rombo’ financeiro, em particular os carros híbridos. o Kia Rio perdeu apenas 21 dólares em média após um ano de uso, uma queda de 0,1%, o que pode ajudar o facto de ter sido retirado do portfólio da marca sul-coreana para 2024.

Salvando a face da Mercedes está o Classe G , que ocupa o terceiro lugar na escala de menor depreciação, com uma queda de 2,3%, (4.587 dólares) em média. Enquanto isso, o Ford Maverick perde apenas cerca de 1.400 dólares – ocupa o quarto e o quinto lugar, representando o modelo de combustão padrão e o híbrido com 4,1 e 4,4%.

Curioso no entanto é o caso do Land Rover, que tem a curiosa distinção de vender 2,8% acima do seu novo preço, em média, após um ano. De acordo com os especialistas, tal se deve ao facto de o novo modelo de 2024 estar a chegar lentamente ao mercado, aumentando a procura por SUV usados, conforme os compradores se cansam de esperar ou se recusam a pagar as altas margens do revendedor.

O estudo, realizado nos Estados Unidos, avaliou mais de 1,6 milhões de listagens de novos e usados ​​entre janeiro a março de 2024, incorporando veículos de 2023 e 2024. Fora excluídos veículos de nicho de baixo volume de vendas

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