Meo, Nos e Vodafone pedem utilização responsável da Internet

Três dos principais operadores de comunicações em Portugal juntaram-se para criar um plano que ajude a minimizar os impactos do COVID-19. Em comunicado, Meo, Nos e Vodafone sublinham que as empresas do sector têm uma especial responsabilidade em garantir, na medida do possível, as condições de bom funcionamento dos serviços de comunicações.

O plano de acção é composto por seis eixos: manter a qualidade de serviço das redes de comunicações, assegurar a capacidade de rede necessária para funções críticas do Estado, promover a contenção da expansão do vírus, alertar para procedimentos antifraude, contribuir para o incentivo ao teletrabalho nas empresas e apoiar a comunidade.

Meo, Nos e Vodafone adiantam que já reforçaram as suas estruturas de maneira a assegurar a integridade e continuidade das respectivas redes e serviços. “Esta condição é fundamental para que os portugueses possam estar em casa permanentemente e, a partir de casa, possam trabalhar, aprender, manter contactos sociais e entreter-se, por um período cuja duração é ainda incerta”, alertam. Os trabalhos de reforço de capacidade têm passado por orientar os recursos para as geografias onde os utilizadores passam a estar, ou seja, as suas residências e não os centros de escritórios ou empresas.

As operadoras asseguram que as “redes já estão dimensionadas para suportar as horas de pico e também estão preparadas para responder a um acréscimo de tráfego”. Ainda assim, tal como está a acontecer na vizinha Espanha, pedem uma “utilização responsável da Internet e de acordo com as melhores práticas, de modo a prevenir eventuais congestionamentos das redes e a perturbação dos serviços de comunicações electrónicas essenciais para as comunicações interpessoais (voz e SMS), para o ensino e trabalho à distância”.

As restantes medidas, que estarão em vigor por tempo indeterminado, serão revistas e ajudastadas em função da evolução da situação. Envolvem, por exemplo, adopção de medidas internas para conter a expansão do vírus – deste suspensão de toda a actividade comercial presencial a restrições dos horários de atendimento ao público – e uma aposta no senido de alertar os portugueses para possíveis fraudes.

“Perante a actuação de terceiros que indevidamente se intitulam como representantes dos três operadores, a Meo, a Nos e a Vodafone esclarecem sobre os procedimentos operacionais que já vigoravam.” São eles:

· Nenhum destes operadores realizará visitas presenciais, de sua iniciativa, sem um pedido prévio de assistência por parte do cliente;

· As deslocações ao domicílio dos clientes apenas se realizam por motivos de falhas técnicas e avarias, sempre a pedido próprio do cliente;

· Qualquer visita ao domicílio só acontece com agendamento prévio com o cliente, por via telefónica, através das linhas habituais;

· Todos os técnicos e equipas operacionais dos operadores estão munidos do respectivo cartão de identificação, sendo que a sua exibição deverá ser exigida pelo cliente antes de dar entrada na habitação.

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