Mango aproxima produção para promover fast-fashion

A Mango está a aproximar a produção dos centros de distribuição, tendo em vista uma estratégia mais dinâmica para as suas lojas. Ao fabricar as peças de vestuário e acessórios a uma distância mais curta dos pontos de venda, poderá acelerar a troca de colecções, apresentando novidades aos consumidores mais frequentemente.

Segundo o El Economista, o caminho que a Mango agora percorre assemelha-se ao trabalho que também a Inditex tem vindo a desenvolver. A dona das marcas Zara, Massimo Dutti e Pull & Bear, entre outras, já segue este modelo com as suas insígnias.

No que respeita à Mango, a aproximação da produção diz respeito aos mercados espanhol, português, grego e marroquino, segundo avança a mesma publicação. «Se há dois ou três anos tínhamos apenas 10% da produção próxima, agora deverá ascender a um terço», revela Daniel López, vice-presidente da marca espanhola de moda.

O responsável acrescenta que realizaram um investimento de 600 milhões de euros, desde 2013, na inauguração de 200 megastores. A aposta em lojas de maior dimensão vai ao encontro da abordagem fast-fashion a que a aproximação da produção também pretende responder.

Para os próximos anos, o crescimento deverá centrar-se na Europa, Médio-Oriente, Rússia, Sudeste da Ásia e América Latina. A previsão aponta para entre 60 e 70 novas aberturas.






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