Malásia processa Deutsche Bank, JPMorgan e Coutts por corrupção

O desonrado Fundo de Investimento Público da Malásia, apelidado de 1MDB, processou o Deutsche Bank, Coutts e JPMorgan, e mais  20 pessoas, incluindo o ex-primeiro-ministro do país, Najib Razak, numa tentativa de recuperar mais de 18 mil milhões de euros perdidos num gigante escândalo de corrupção.

No comunicado enviado às principais redações internacionais, o Ministério das Finanças da Malásia acusa os seus adversários judiciais de “violação fraudulenta de direitos, conspiração e abuso de confiança, por terem recebido indevidamente dinheiro deste fundo, ou por terem sido cúmplices na canalização do mesmo para fins ilegais”.

As autoridades norte-americanas e da Malásia acreditam que parte do fundo acabou por ser usada na compra de imóveis de luxo, obras de arte e jóias, por parte o ex-primeiro ministro do país e seus pares. A polémica acabou por derrubar o anterior Governo, no poder há seis décadas. Najib foi condenado a 12 anos de prisão, estando agora a correr o recurso da decisão.

O Deutsche Bank,  também ele investigado pelo Ministério Público norte americano, nega as acusações e afirma que foi enganado pelo 1MDB e que até ao momento “não recebeu qualquer documento referente ao processo aberto na Malásia”.

Esta notícia surge quase um ano depois de a  Goldman Sachs, ter conseguido fechar com o Governo do país , um acordo financeiro para não ser intimada judicialmente na ordem dos 3 mil milhões de euros.

Em março a Deloitte, seguiu os mesmos passos e assinou um contrato onde se comprometeu a pagar 65,79 milhões de euros a Kuala Lumpur em troca da sua inocência.

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