Mais de mil pessoas retiradas de casa, 114 feridos ligeiros, seis graves e três mortes. Proteção Civil faz balanço dos incêndios

O comandante da Proteção Civil, André Fernandes, fez esta terça-feira o balanço dos incêndios em Portugal, dando conta de mais de mil pessoas retiradas das suas casas e de mais de um centena de feridos ligeiros.

Em conferência da imprensa, na sede da ANPC, em Carnaxide, o responsável começou por mencionar as ocorrências nas quais foi necessária assistência médica, contabilizando 218.

“Destas, lamentamos três vítimas mortais, seis feridos graves, 114 feridos ligeiros e 95 assistidos”, informou, adiantando que se mantêm também “as evacuações preventivas, que neste momento, algumas delas, estão a ser planeadas tendo em conta as ocorrências ativas em Vila Real”.

Segundo o comandante, “face ao dia anterior, em Vila Real foram retiradas para uma zona de concentração de apoio à população, num pavilhão de Murça, 61 pessoas, sendo que a maior parte delas já regressou às suas habitações”.

“No total, temos 1009 pessoas retiradas e nas zonas de concentração de apoio à população, nos diversos sítios do país, acomodadas 492 pessoas”, sublinhou.

O comandante da Proteção Civil explicou ainda que, como medidas de reforço, já foram mobilizados 119 operacionais para o combate aos fogos no Norte do país e cinco máquinas de rasto.

Concretamente sobre o incêndio que deflagra em Murça, André Fernandes admitiu que se espera uma “tarde complicada”, naquele que é o fogo mais preocupante em território nacional.

“As condições meteorológicas são pouco favoráveis para o combate, devido ao aumento do vento e às temperaturas elevadas”, sublinhou, acrescentando que há a possibilidade de um agravamento da situação “até ao cair da noite”.

“Durante a noite teremos de aproveitar a janela meteorológica para combater o incêndio”, concluiu.

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