Mais de metade dos portugueses veem Pedro Nuno Santos como futuro primeiro-ministro, aponta sondagem

Pedro Nuno Santos deverá ser o próximo primeiro-ministro: segundo uma sondagem da Intercampus para o ‘Correio da Manhã’ e ‘Jornal de Negócios’, quase metade dos portugueses inquiridos (49,8%) acreditam que o secretário-geral do PS vai tornar-se chefe de Governo. Luís Montenegro, líder do PSD, recolheu 19,8% – um terço das pessoas (30,5%) não sabe ou não respondeu à questão.

No entanto, quando a pergunta é “quem poderá ser melhor primeiro-ministro”, os portugueses ficam mais divididos. Pedro Nuno Santos mantém-se à frente de Montenegro, com 36,3% das preferências, ao passo que o responsável social-democrata foi a escolha de 31,2% dos portugueses: já 32,5% das pessoas não têm preferência.

Para os inquiridos, Luís Montenegro é mais reconhecido pela honestidade e responsabilidade, enquanto o ex-ministro das Infraestruturas socialista é considerado o melhor líder e com mais poder, “porventura por acharem que domina melhor do PS do que o adversário domina o PSD ou por ter sido ministro e pertencer ao partido que mandou no país nos últimos anos”, referiu a sondagem.

Ainda assim, há pouca confiança dos portugueses nos principais candidatos: 55,3% garantiram que não pediria um conselho financeiro a nenhum dos candidatos, 65,8% rejeitariam entregar dinheiro para gerir e mais de metade (59,8%) não jantariam com Pedro Nuno Santos ou Luís Montenegro. Por último, 64,8% dos portugueses não compraria um carro em segunda mão.

De acordo com a sondagem, o vencedor das eleições legislativas de 10 de março permanece uma incógnita. “A personalidade que irá arrebatar o coração dos portugueses ainda não foi descoberta”, salientou.

Os líderes políticos não são bem-vistos pelos portugueses: de acordo com a sondagem, a imagem que os portugueses têm dos responsáveis caiu entre dezembro e janeiro: Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro garantiram 2,5 valores na avaliação feita pelos inquiridos, abaixo dos ‘neutros’ 3. Os restantes candidatos não estão aprovados: Mariana Mortágua (BE) e Rui Tavares (Livre) averbaram 2,7, já Rui Rocha (IL) desceu para 2,6, a mesma avaliação de Inês Sousa real. Nuno Melo, presidente do CDS-PP, também caiu para 2,5 valores. Piores estão André Ventura e Paulo Raimundo, que conquistaram apenas 2,3 valores.

Marcelo Rebelo de Sousa não ‘escapou’ da tendência de queda: apesar de ser o mais bem-visto entre as instituições nacionais, piorou de dezembro para janeiro e manteve-se em terreno negativo, com 2,8 valores. O Governo e António Costa somaram 2,5 e 2,4 valores, respetivamente. A Assembleia da República desceu para 2,7 valores.

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