Maiores executivos do mundo recebem bónus astronómicos todos os anos. Musk lidera com a carteira mais recheada de todos

Elon Musk, o fundador e CEO da Tesla, está novamente no centro das atenções, desta vez não só pela inovação tecnológica, mas também pelo seu status como o CEO mais bem pago do mundo. Um relatório recente da consultora de investimentos The Stock Dork revelou que Musk lidera o ranking dos executivos mais bem remunerados entre as 50 maiores empresas dos EUA em termos de capitalização de mercado.

Parte significativa desse destaque está relacionada ao recorde absoluto estabelecido em 2018, quando Musk recebeu um bónus impressionante de 2,283 milhões de dólares (cerca de 2,1 mil milhões de euros) em opções de ações da Tesla. Se esse pagamento fosse realizado hoje, representaria um equivalente impressionante: para cada dólar ganho por um funcionário médio da empresa, Musk levaria para casa cerca de 67.011 dólares (62.749 euros).

Já outros líderes influentes, como o falecido Steve Jobs da Apple, Mark Zuckerberg do Facebook e Larry Page da Google, optaram por salários simbólicos de apenas 1 dólar como CEOs das suas empresas. No entanto, as suas fortunas são impulsionadas por pagamentos anuais aprovados pelos conselhos de administração que estão sob o seu controlo.

Adam García, fundador da The Stock Dork, destaca que a tendência atual favorece cada vez mais ações, opções e recompensas relacionadas com o desempenho, alinhando os lucros dos CEOs com o crescimento das suas empresas.

Musk, no entanto, enfrentou críticas em relação à sua remuneração exorbitante. Em 30 de janeiro, um juiz do tribunal estadual de Delaware anulou o pacote salarial controverso que ajudou Musk a alcançar a sua posição como uma das pessoas mais ricas do mundo. Apesar disso, a sua fortuna pessoal permanece praticamente intacta, com um património líquido estimado em 175,9 mil milhões de dólares (164,7 mil milhões de euros), colocando-o em segundo lugar na lista de milionários da Forbes, atrás de Bernard Arnault, dono da LVMH.

O relatório destaca também as enormes disparidades salariais entre os altos executivos e os funcionários médios das grandes empresas de tecnologia. Sundar Pichai, CEO da Alphabet, empresa-mãe da Google, recebe em média 98,9 milhões de dólares (92,6 milhões de euros) em bónus anuais, enquanto Andy Jassy, CEO da Amazon, recebe cerca de 53,4 milhões de dólares (50 milhões de euros) anualmente.

Essas diferenças salariais podem ter implicações significativas na moral dos funcionários, na retenção de talentos e até mesmo em ramificações económicas, dada a concentração de riqueza. A tendência de remunerar os executivos com opções de ações continua, com empresas como Apple, Oracle e Microsoft, a oferecer pacotes de compensação substanciais aos seus líderes.

 

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