Luso-descendente culpado de divulgar informação classificada no EUA conhece hoje sentença: Jack Teixeira arrisca 17 anos na prisão
Jack Teixeira, luso-descendente membro da Guarda Nacional Aérea do Massachusetts, que se declarou culpado de divulgação indevida de informação classificada sobre a guerra na Ucrânia, vai conhecer a sua sentença esta terça-feira: os promotores esperam que cumpra quase 17 anos de prisão. Teixeira, de 21 anos, admitiu ter recolhido ilegalmente alguns dos segredos mais sensíveis dos Estados Unidos e partilhado na rede social ‘Discord’.
Os advogados de Teixeira vão defender que a juíza distrital dos EUA, Indira Talwani, deve condenar o luso-descendente a 11 anos de prisão. No memorando de sentença, reconheceram que o seu cliente “tomou uma decisão terrível que repetiu durante 14 meses”.
Teixeira, que fazia parte da 102ª Ala de Informações da Base Aérea da Guarda Nacional de Otis, em Massachusetts, trabalhou como especialista em sistemas de transporte cibernético, essencialmente um especialista em tecnologia da informação responsável pelas redes de comunicações militares.
Foi detido há mais de um ano, na sequência da maior fuga de segurança nacional dos Estados Unidos dos últimos anos, e declarou-se culpado a 4 de março de seis acusações de retenção e transmissão intencional de informações de defesa nacional, ao abrigo de um acordo com os procuradores.