Lucro do Alibaba mais que duplica no 1.º trimestre fiscal para 5.812 milhões de euros
O Alibaba anunciou hoje um lucro no primeiro trimestre fiscal de 47.591 milhões de yuan (5.812 milhões de euros, ao câmbio atual) mais 124% em termos homólogos, suportado nas vendas na China e nos negócios na ‘nuvem’.
O gigante do comércio eletrónico chinês referiu também, em comunicado, que as receitas no mesmo período – abril a junho – atingiram 153.751 milhões de yuan (18.765 milhões de euros), montante superior em 34% ao contabilizado no mesmo período do ano fiscal anterior.
O presidente executivo do grupo, Daniel Zhang, atribuiu os resultados ao facto de empresa estar “bem posicionada na transformação digital, que se acelerou durante a pandemia do novo coronavírus”.
Os utilizadores ativos na China aumentaram em 16 milhões, para um total de 742 milhões, enquanto que aqueles que nem sempre estão ativos cresceram em 38 milhões, situando-se nos 874 milhões no final de junho.
As vendas a retalho na China, realizadas principalmente através do mercado ‘online’ Taobao, geraram receitas de 101.321 milhões de yuan (12.364 milhões de euros), um acréscimo homólogo de 34%.
Quanto ao retalho a nível internacional, no qual se destaca o AliExpress, o gigante do comércio eletrónico chinês reportou um aumento de 26% na faturação no primeiro trimestre, que compara com igual trimestre do ano fiscal anterior.
O Alibaba também reportou um aumento da faturação noutros negócios, em particular na computação na nuvem (‘cloud’), onde o volume de negócios cresceu 59% em termos homólogos.
Para Zhang, o gigante chinês Alibaba apresentou “excelentes resultados” neste trimestre e lembrou que está “bem posicionado na transformação digital, que se acelerou durante a pandemia, tanto no consumo quanto nas operações empresariais”.
O presidente executivo considerou que a empresa conseguiu “ampliar e diversificar” a base de consumidores e que foi bem-sucedida em “compreender as suas preferências num ambiente como o da pandemia de covid-19”.
“Apesar destes tempos nada comuns, continuamos focados no longo prazo e na criação de valor para os clientes”, acrescentou.
A responsável pela área financeira (CFO) do grupo, Maggie Wu, disse que a empresa teve “um início muito forte no novo ano fiscal, tendo realçado ainda o aumento da receita dos negócios em ‘nuvem’.
“O nosso forte crescimento e liquidez vão-nos permitir investir para continuarmos a crescer a longo prazo”, sublinhou a gestora.