Lucro do Abanca sobe 50,6% para 158,4 M€ até março

O Abanca revelou hoje que alcançou no primeiro trimestre deste ano um lucro atribuível aos acionistas de 158,4 milhões de euros, mais 50,6% que no mesmo período do ano anterior.

As receitas de prestação de serviços caíram 4,7% para 72,8 milhões de euros, com um volume global de negócios de 124.000 milhões de euros, mais 10,7%, após a compra do EuroBic em novembro de 2023, explica ainda o banco espanhol.

O crédito a clientes atingiu os 44.889 milhões de euros no período em análise, menos 5,7% em termos homólogos, mas no caso de não se considerar a contribuição do Targobank no ano passado, os empréstimos concedidos teriam aumentado em 1,3%, adianta.

Após este período, o Abanca acumulou 68.110 milhões de euros em depósitos, mais 5,6% que no ano passado, incluindo os depósitos do Targobank.

O rácio do crédito não produtivo (sigla em inglês NPL) foi de 2,5%, três décimos de ponto percentual acima dos 2,2% contabilizados no primeiro trimestre do ano passado, em que também aumentou um décimo de ponto percentual.

A margem financeira foi de 376,6 milhões de euros, ou seja, mais 49,2 % até março de março de 2023, enquanto as receitas de base subiram 36,7 %, para 449,4 milhões de euros.

Já o rendimento bruto ascendeu a 421,8 milhões de euros, isto é, mais 27,6 %, em termos homólogos, e o rendimento antes de provisões cresceu 35,2%, para 191,9 milhões de euros.

As provisões e as depreciações baixaram para 16,1 milhões de euros até março, menos 24,8% menos que em idêntico período no ano anterior, em que ascenderam a 16,1 milhões de euros.

Em termos de solvabilidade, o rácio de capital total atingiu 16,8 %, mais seis décimos de ponto percentual que os 16,2 % registados no mesmo período do ano anterior.

O Abanca refere ter captado 30.000 novos clientes e, deste número, “61% dos novos clientes são de áreas geográficas em expansão, com destaque para Portugal, que registou um crescimento de 38%”.

O banco aponta ainda que aumentou a sua quota de mercado em Espanha em 21 pontos base, tanto em termos de empréstimos como de depósitos de particulares, enquanto em Portugal, “os aumentos foram de 14 pontos base, tanto no caso dos empréstimos como dos depósitos”.

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