Legislativas: Ainda não sabe em quem votar? Conheça as propostas dos principais partidos para governar o país
A menos de um mês das eleições legislativas, marcadas para dia 10 de março, já se conhecem os programas eleitorais de cada um dos partidos e coligações candidatos, com as propostas para melhorar o País em várias áreas e setores.
Os últimos dias ficaram marcados por ‘maratonas’ nos dois maiores partidos com assento parlamentar, PS e PSD, que apresentaram os seus programas no domingo e sexta-feira, respetivamente.
Já o PAN foi o último dos principais partidos a divulgar o publicamente o seu programa, indicando a estrutura liderada por Inês Sousa Real as propostas suas propostas mesmo na semana antes do arranque da campanha eleitoral.
Veja abaixo os programas eleitorais de cada uma das forças políticas com assento parlamentar:
PS
Sob o mote ‘Portugal Inteiro’, os socialistas prometem o salário mínimo acima dos mil euros até final da legislatura, em 2028, a criação da carreira de medicina dentária no SNS, ou uma atualização das rendas com base na evolução dos salários, e uma revisão da fórmula da cálculo do aumento dos valores pagos pelos inquilinos se a inflação ultrapassar os 2%.
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Aliança Democrática
A coligação do PSD/CDS-PP/PPM propõe uma “Mudança Segura” para os portugueses, com medidas como a subida do salário mínimo acima dos mil euros até 2028, a redução do IRS jovem até 35 anos, baixa do IRC para as empresas de 21% para 15% (menor dois pontos percentuais ao ano) ou aumento do Complemento Solidário para Idosos ao nível do salário mínimo (820 euros, atualmente), sem que sejam contabilizados os rendimentos dos filhos na atribuição.
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Chega
O partido de André Ventura apresenta um programa sob o mote ‘Limpar Portugal’. Entre as medidas constam a integração de componentes pública e privada no SNS, fim da isenção de taxas nos casos de aborto ou de mudança de sexo, castração química para agressores sexuais e introdução da pena de prisão perpétua.
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IL
“Por um Portugal com Futuro”, a força política encabeçada por Rui Rocha propõe, entre outras medidas, uma taxa única de IRS de 15% sobre a parte dos rendimentos que exceda o salário mínimo, uma descida gradual do IUC, salário médio líquido nos 1500 euros até 2028, ou médico de família (no público ou privado) para todos os portugueses até 2025.
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CDU
O PCP e Os Verdes querem uma “política patriótica de esquerda”, defendendo um salário mínimo de mil euros já este ano, para além de aumento de todos os salários em 15%, com um aumento mínimo de 150 euros. Também defendem uma redução da taxa normal de IVA (23%), a reposição do tempo de serviço congelado aos professores e o aumento das pesões ainda este ano em 7,5% (ou um mínimo de 70 euros).
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BE
O Bloco de Esquerda propõe-se a “Fazer o que nunca foi feito”. Aumento do salário mínimo para 900 euros este ano e atualização anual ao nível da inflação, mais um ‘extra’ de 50 euros, descida do IRS, redução do IVA na energia e telecomunicações para 6%, criação de impostos sobre as grandes fortunas, redução do horário de trabalho para 35 horas semanais e criação da semana de quatro dias de trabalho são algumas das propostas.
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Livre
A força política liderada por Rui Tavares quer o salário mínimo a subir até as 1150 euros ao longo dos próximos quatro anos, defende uma revisão dos escalões de IRS e taxas, a reorganização do SNS ou a equiparação do suplemento da PSP e da GNR ao atribuído à PJ.
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PAN
O partido de Inês Sousa Real ainda antes de apresentar o programa já tinha revelando algumas medidas, como a subida do salário mínimo até 1100 euros no final da legislatura, majoração em 50% dos profissionais de saúde em regime de exclusividade, apoio para jovens terem acesso à habitação através de regime de crédito bonificado ou aumentar investimento na economia verde, em vez de apostar nos combustíveis fósseis.
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