Legislativas 2019. Parlamento tem mais 10 mulheres do que em 2015

Nas eleições legislativas de 2015 tinham sido eleitas 76 mulheres para a Assembleia da República. Desta vez, foram 86, fazendo-se sentir os efeitos da nova lei da paridade de género, que entrou em vigor em Julho este ano e que define a «representação mínima de 40% de cada um dos sexos», noticia o “Público”.

Nas eleições de 2015, foram eleitas 33,04% de deputadas, uma proporção que tem vindo a aumentar no decorrer da legislatura, com a saída de deputados eleitos que transitaram para o Governo e outras mudanças.

De acordo com o website Hemiciclo, 35% dos deputados em funções no final da legislatura são mulheres, o que ultrapassa os 33,3% impostos pela anterior lei da paridade. Entre as bancadas parlamentares da legislatura que agora se fecha, apenas a do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) (50%) e a do CDS (40%) estariam conforme o novo limiar de paridade.

Recorde-se que, em 2015, no final da noite eleitoral, o “Público” fazia o retrato de um Parlamento «renovado, masculino, de meia-idade e licenciado». Em 2019, contados os votos em Portugal continental (e a faltarem os resultados dos consulados), em 226 assentos parlamentares, 86 são ocupados por mulheres.

O peso da presença das mulheres na Assembleia da República, escreve o “Público”, foi evoluindo muito lentamente nas primeiras décadas. Apenas nas eleições de 1995 a proporção de mulheres no Parlamento ultrapassou um décimo do total de deputados, com 12,17% de representação. Dez anos depois, ultrapassa-se um quinto do total, sendo eleitas mulheres deputadas para 21,3% dos lugares no Parlamento.

O PS venceu, sem maioria absoluta, as eleições deste domingo.

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