Juízes e procuradores com acesso cortado às redes sociais durante o horário laboral

Os juízes e procuradores têm de esperar pelo fim do horário de trabalho para consultar as redes sociais. O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) cortou o acesso a plataformas como Facebook, Instagram ou Twitter durante o horário laboral, segundo adianta o Observador.

Apesar de o organismo negar a proibição, o jornal online diz ter confirmado o corte junto de um grupo alargado de magistrados de vários pontos do País. O acesso às redes sociais apenas é permitido à hora de almoço (das 12h30 às 13h30) e depois das 17h.

«Não há qualquer tipo de corte. Está em curso o aumento da capacidade das ligações à Internet e, por agora, foi reduzida a capacidade disponível no sentido de garantir um melhor tempo de resposta. É uma situação momentânea de redução da largura da banda», assegura fonte oficial do IGFEJ ao Observador.

Por seu turno, António Ventinhas, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, considera que a limitação está a ser encarada como uma forma de condicionar a investigação criminal. É que processos relacionados com a criminalidade informática estão parados devido à restrição.

António Ventinhas adianta ainda que se tratou de uma medida unilateral, não tendo sido ouvidos os profissionais afectados: «Contestamos que a investigação seja condicionada por entidades administrativa sem escrutínio. É um desconhecimento total da investigação criminal.»






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