Jovem portuguesa pode ter sido sequestrada pelo grupo palestiniano Hamas

Uma jovem israelita sefardita com passaporte português, de 22 anos, pode ter sido sequestrada pelo Hamas, revelou esta segunda-feira a ‘SIC Notícias’: a jovem, que vive em Telavive, estava presente num festival pela Paz, que foi invadido por forças palestinianas, no passado sábado onde foram mortos centenas de jovens e poderá estar entre os vários jovens levados para Gaza pelo grupo palestiniano Hamas.

De acordo com o canal televisivo, a mãe da jovem foi procurar a filha em todos os hospitais, inclusivamente entre os mais de 250 corpos que foram encontrados no recinto do festival, sem que contudo a tivesse encontrado.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros nacional ainda não confirmou a presença de uma portuguesa entre os sequestrados.

Portugal vai enviar um avião da Força Aérea para repatriar os cerca de 100 portugueses em Israel, entre turistas e residentes. Em comunicado, o Executivo português explicou que tem tido em conta as opções “cada vez mais escassas” de voos comerciais para sair da zona, “dada a procura exponencial dos cidadãos de todo o mundo”. Assim que receber autorização das autoridades israelitas, vai dar informações sobre a chegada e os procedimentos para os cidadãos nacionais que pretendam sair.

Recorde-se que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o exército israelita vai utilizar “toda a sua potência” para “destruir as capacidades” do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza. No decurso de uma mensagem ao país transmitida este domingo, Netanyahu prometeu “reduzir a escombros” todos os esconderijos do Hamas no enclave palestiniano de dois milhões de habitantes e admitiu que a guerra vai “demorar tempo”. “Vamos derrotá-los até à morte e vingar este dia negro”, prometeu.

O Ministério da Saúde de Israel anunciou esta manhã que foram evacuados para hospitais 2.382 feridos, 22 dos feridos em estado crítico e 345 em estado grave. O conflito já provocou a morte de 700 israelitas e 436 palestinianos.

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