José Furtado renunciou ao cargo de Presidente da Águas de Portugal

José Furtado apresentou esta quinta-feira o pedido formal de renúncia ao cargo de presidente da Águas de Portugal (AdP), avança o ECO, que cita fonte da companhia.

O gestor da empresa tinha colocado o seu lugar à disposição perante a nova ministra da tutela, Maria da Graça Carvalho, a 13 de abril.

O mandato acabava daqui a ano e meio, mas o início do novo ciclo político terá precipitado a decisão.

De acordo com o Expresso, o Governo já aceitou o pedido de demissão.

Nos últimos dias, José Furtado ganhou protagonismo por se ter oposto ao pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros ao Estado realizado a 29 de dezembro. Nessa altura o gestor chegou a admitir a renúncia ao cargo, mas acabou por aceitar um compromisso que terá sido assumido por António Costa e depois também subscrito por Fernando Medina, com o anterior governo a comprometer-se a garantir um aumento de capital assim que a Águas de Portugal necessitasse daqueles 100 milhões de euros, segundo o ECO.

José Furtado deverá manter-se em funções até ao final de maio, altura em que a ministra do Ambiente deverá indicar um novo gestor.

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