José Eduardo Carvalho reeleito Presidente da Associação Industrial Portuguesa

José Eduardo Carvalho foi reeleito Presidente da Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI). Na liderança da maior e mais antiga associação empresarial portuguesa desde 2012, José Eduardo Carvalho toma posse para um novo mandato até 2027.

A lista candidata aos órgãos sociais da AIP-CCI, para um mandato de mais quatro anos, liderada por José Eduardo Carvalho na Direção, Pedro Ferraz da Costa na Mesa da Assembleia Geral e Mara Almeida no Conselho Fiscal, foi eleita por 98% dos votos expressos.

A acompanhar José Eduardo Carvalho na liderança da AIP-CCI estarão Vítor Neto, da NERA, Nuno Ribeiro da Silva, da Telcabo, António Tavares, da Renova, António Poças da Rosa, da NERLEI, António Leal, da NERSANT, Jorge Pais, da Endogena, Rosinda Castanhas, da VHumana, e Joana Rafael, da Senseidata.

“Encaro esta reeleição como um sinal de reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo dos últimos anos, tanto a nível interno, pelo processo de reestruturação que realizámos na AIP, como externo, com o crescente papel que temos e queremos continuar a ter na defesa dos nossos associados, das empresas que criam valor para Portugal”, refere José Eduardo Carvalho.

O Presidente da AIP acrescenta sublinha a importância em “dar resposta aos imensos desafios que as empresas portuguesas enfrentam, desde a transição digital à energética, passando pela necessidade de termos empresas financeiramente mais sólidas, mais competitivas, para que sejam capazes de singrar num mercado global”.

A AIP-CCI conta com 118 associações empresariais filiadas e mais de 6.100 associados diretos, e destaca que vai trabalhar “no sentido de promover a capitalização e melhoria da estrutura de capitais permanentes das empresas, nomeadamente através de um conjunto de instrumentos capital e quasi-capital do PRR”.

“A solidez financeira do tecido produtivo nacional assume-se como essencial para que, num contexto de crescimento económico menos pujante, as empresas possam ter a capacidade de se internacionalizarem, mas também de reforçarem a sua capacidade exportadora, com impactos positivos nos capitais, na criação de mais e melhor emprego, e, em última análise, num contributo ainda mais expressivo para a criação de riqueza para o País”, sublinham.

Para a AIP-CCI, o desagravamento fiscal nas empresas e nos trabalhadores é “urgente”, sublinhando ainda que “Portugal tem uma fiscalidade complexa e excessiva, com mais de 4.300 impostos e taxas, bem como 453 benefícios fiscais. É manifestamente exagerado o esforço fiscal”.

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