João Leão: «É uma honra continuar a servir o país» numa «fase tão exigente»
João Leão, indigitado para o cargo de ministro das Finanças, começou por dizer, no pós Conselho de Ministros que «é uma honra continuar a servir o país, agora com funções mais acrescidas», sobretudo «numa fase tão exigente».
Lembrando que ao longo dos últimos anos trabalhou ao lado de Mário Centeno, como seu secretário de Estado do Orçamento, João Leão salienta que juntos prepararam e executaram cinco Orçamentos de Estado. Foi «um trabalho muito intenso para atingir o primeiro excedente orçamental em democracia, num contexto de convergência com a União Europeia, de criação de emprego e de recuperação de rendimento e redução das desigualdades das famílias», destacou.
Para João Leão, este trabalho foi feito «em boa hora» e serviu para que fossem lançadas «bases financeiras sólidas para que o país possa enfrentar nas melhores condições em crise criada pela pandemia».
O próximo ministro das Finanças referiu ainda que atravessamos uma «crise profunda e súbita» à qual «temos de responder com políticas capazes de enfrentar o desafio». Assim, «importa concentrar os esforços em termos de políticas de estabilização, no apoio ao emprego, às empresas e às famílias», defendeu, considerando que é preciso atingir um «equilíbrio entre o crescimento da economia e do emprego», sem esquecer «as contas certas».
Centeno, recorde-se, apresentou demissão da pasta das Finanças nesta terça-feira, no mesmo dia em que foi aprovada a alteração à proposta de lei ao Orçamento Suplementar para 2020.
Sai Centeno, entra João Leão, mas Ministério das Finanças continua «em boas mãos», garante Costa
*Notícia actualizada às 14:20