JMJ. PSP alerta peregrinos para burlas: deslocações de supostos motoristas da organização chegam a custar 200 euros

A PSP alertou, esta terça-feira, os peregrinos para a prática de burlas cometidas durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

De acordo com o diretor do Departamento de Operações da Direção Nacional da PSP, no primeiro dia do evento religioso motivou duas denúncias de crime de especulação. Os peregrinos estão a ser contactados por “supostos motoristas da organização”, que se disponibilizam para transportá-los para os locais de acolhimento: após a viagem, são exigidas quantias elevadas, na ordem dos “100 e 200 euros”, pela deslocação.

“A possível prática do crime de especulação em que peregrinos são contactados por supostos condutores de veículos contratados pela organização para os transportarem aos seus locais de acolhimento e depois exigem avultadas quantias por esse serviço na ordem de mais de 100 ou 200 euros”, explicou o responsável.

A PSP alertou para que os peregrinos se mantenham atentos e se confrontados com a situação, recusarem o transporte: apelou ainda que memorizem a matrícula destes veículos e contactem a PSP e a organização da JMJ.

O uso fraudulento do QR Code das credenciais dos peregrinos também foi apontada: há casos de peregrinos que se deslocam à zona de refeição e são impedidos de recolher a comida por já ter sido previamente levantada.

“Em ambos os casos são pequenos números, no caso da especulação são duas denúncias”, disse, acrescentando que nas burlas a polícia foi alertada pela organização e ainda não há denuncias formais.

Por último, a PSP realizou esta manhã uma vistoria ao altar do Parque Eduardo VII e ao media center da JMJ.

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