JMJ: Alugar quarto para ver o Papa? Preço médio é de 1000 euros e nas casas ultrapassa os 2500

Já há alguns meses que começou a ‘corrida’ aos alojamentos para o período da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Lisboa entre 1 e 6 de agosto, e os valores para alugar casa ou até um quarto dispararam e chegam a milhares de euros por uma simples divisão.

As plataformas Imovirtual e Olx contabilizam que “foram colocados 545 anúncios de imóveis para alugar” no período do maior evento da Igreja Católica, e que trará cerca de 1,5 milhões de pessoas a Portugal, para ver o Papa. De acordo com os dados reunidos, citados pelo Jornal de Notícias, o preço médio de um quarto para alugar nesses dias chega praticamente aos 1000 euros (978 euros) mas, no caso de aluguer de casa para essa semana, o valor médio está nos 2550 euros.

Praticamente metade dos alojamento são localizados em Lisboa (46%), seguindo-se os municípios de Loures (18%) e Amadora (6%).

Nas redes sociais, em grupos e páginas, o mesmo jornal encontrou ofertas de quartos acima de 600 euros, em muitos casos em casas de família, e quando os ‘senhorios’ lá estão, pelo que os peregrinos terão de partilhar espaços. Há quem adiante que os peregrinos poderão usar os espaços comuns, como cozinha e sala, e até há quem ofereça o pequeno-almoço.

No entanto, há anúncios, como um encontrado, que não referem o preço, e apresentam como solução para quem queira vira à JMJ uma moradia em Santarém, a 80 km de Lisboa.

Os preços dos quartos estão assim praticamente ao que é cobrado por hotéis de luxo em Lisboa, na época baixa.

Perante a realidade, e pelo facto de, em muitos casos as ofertas estarem a ser publicitadas de forma irregular, a ASAE avisa estar atenta a preços e cumprimento da lei, implementando a Operação Dormir Seguro, que já levou à instauração de 80 processos de contraordenação por ilegalidades.

Esta autoridade determinou que 50 anúncios fossem retirados das redes sociais, e as multas aplicadas para quem não cumpre as regras situam-se entre os 650 e os 24 mil euros, no caso de grandes empresas.

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