J&J, Pfizer e Novartis preparam investimentos para 2022. Farmacêuticas têm meio bilião para aplicar
O ano de 2021 terminou, tal como nos últimos dois anos, com a indústria farmacêutica em destaque. O grande investimento por parte das maiores empresas do setor e a rapidez na produção das vacinas para a Covid-19 (com a urgente saída para o mercado) foi determinante para o sucesso e crescimento da J&J, Pfizer e Novartis.
Segundo a análise do banco de investimento SVB Leerink, 2022 será um ano de grande liquidez para as principais empresas farmacêuticas após um período em que libertaram ativos que já não consideram estratégicos.
A Johnson & Johnson é de quem se espera a realização de uma grande operação ao longo do ano, uma vez que dispõe de cerca de 200 mil milhões de euros para o efeito. O grande objetivo é terminar o ano com sólidos resultados financeiros.
Segue-se a Pfizer, a grande vencedora do negócio de vacinas para a Covid-19, que tem uma carteira na área de 175 mil milhões de euros. Assim, espera-se algum investimento de grande importância no setor.
A terceira empresa farmacêutica com maior capacidade de realizar transações é a Novartis, que dispõe de mais de 150 mil milhões de euros. Esta, nos últimos tempos, tem vindo a passar por um processo de reorientação estratégica, pelo que, espera-se investimento e sequente crescimento da empresa da área da saúde. Além disso, recentemente, deixou de ter participação acionária da Roche e já tem em mente a venda das ações que tem na genérica Sandoz.
A ter em linha de conta, estão também, segundo apurou a consultora SVB Leerink, mais quatro empresas deverão ser apostar no seu crescimento. Sã elas: Abbvie, GSK, Bristol Myers Squibb e a MSD. Ambas têm cerca de 100 mil milhões de euros para investir e fortalecer os seus negócios.