Já há mais casas para arrendar em Portugal. Número de imóveis disponíveis mais do que duplica em algumas cidades

A crise habitacional em Portugal teve como um dos principais catalisadores a escassez de oferta de imóveis, no entanto, depois da confirmação do aumento do stock habitacional para venda, agora confirma-se o aumento de casas para arrendar no segundo trimestre.

De acordo com os dados do idealista, o “stock” do parque habitacional português disponível para arrendar no período em análise subiu 67%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2023.

A oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu em 15 capitais de distrito no último ano com Aveiro (145%) a liderar a lista, seguido pelo Faro (103%), Funchal (100%) e Porto (97%) como as capitais de distrito onde “stock” para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Setúbal (93%), Braga (87%), Lisboa (86%), Coimbra (70%), Santarém (68%), Vila Real (63%), Viseu (49%), Leiria (46%), Évora (42%), Bragança (32%) e Castelo Branco (18%).

Por outro lado, em Beja a oferta diminuiu 38%, sendo a cidade analisada que mais “stock” perdeu. Seguem-se a Guarda (-14%), Ponta Delgada (-12%), Portalegre (-10%) e Viana do Castelo (-6%).

Foi também o distrito de Aveiro que liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 93%. Segue-se a ilha da Madeira (88%), Porto (73%), Braga (73%), Santarém (72%), Lisboa (71%), Coimbra (68%), Faro (66%), Évora (61%), Leiria (57%), Vila Real (52%) e Viseu (50%).

Com aumentos inferiores a 50%, estão Setúbal (41%), Viana do Castelo (36%), Castelo Branco (35%), Bragança (32%), Portalegre (12%) e Guarda (5%).

Beja (-7%) foi o único distrito que viu a oferta de casas descer no segundo trimestre. Já na ilha de São Miguel o stock manteve-se estável nesse período.

 

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