Israel prometeu eliminar as capacidades do Hamas: 12 líderes do grupo terrorista mortos em 12 dias

“Todos os terroristas do Hamas são homens mortos”, prometeu Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, na sequência do ataque do grupo terrorista a Israel no passado dia 7, que provocou mais de 1.400 vítimas mortais. “Os membros do Hamas têm duas opções: ou morrer nas suas posições ou render-se incondicionalmente. Não existe uma terceira opção. Eliminaremos a organização do Hamas e desmantelaremos todas as suas capacidades”, referiu Yoav Gallant, ministro da Defesa israelita.

O foco das forças armadas de Israel tem sido desmantelar a cabeça do organismo, com ataques coordenados e cirúrgicos em algumas das figuras mais influentes do Hamas, sendo que já foram confirmadas 12 mortes nos primeiros 12 dias. Quem são?

Ayman Nofal – membro do conselho geral militar das brigadas Izz el-Deen Al-Qassam, braço armado do Hamas na região central de Gaza, que conta com cerca de 40 mil operacionais treinados. É tido como um dos responsáveis pelo planeamento das operações de 7 de outubro. Foi morto num ataque ao campo de refugiados de Bureij, no passado dia 17, depois da confirmação do Shin Bet, os serviços secretos israelitas.

Osama al-Mazini – Chefe do Conselho de Shura, o mais alto órgão de decisão política do movimento islamita palestiniano, foi morto por uma bomba que atingiu o edifício onde se encontrava. Foi responsável pela negociação da libertação dos 1.027 prisioneiros palestinianos, em 2011, em troca do militar israelita Gilat Shalit.

Belal Alqadra – Comandante das forças sul Al-Nukhba, a principal força de elite das brigadas Izz el-Deen Al-Qassam, grupo que causou o terror no kibutz Nirim, em Israel, causando a morte de dezenas de civis.

Ali Qadi – líder de uma companhia das forças Al-Nukhba, responsáveis por algumas das maiores atrocidades cometidas a 7 de outubro. Foi neutralizado a 15 de outubro.

Muetaz Eid – Morto no mesmo dia que Al Qadi, o comandante do distrito sul do território de Gaza foi identificado pelos serviços secretos e morto num ataque aéreo a 250 alvos militares.

Merad Abu Merad – responsável pelo planeamento pelo ataque em parapentes em Israel, o comandante das operações aéreas do Hamas foi morto a 13 de outubro após o bombardeamento do edifício onde estava. “Durante o ataque, os caças das FDI mataram Merad Abu Merad, que era o chefe do Sistema Aéreo do Hamas na cidade de Gaza e foi o grande responsável por direcionar os terroristas durante o massacre de sábado”, referiram as forças militares de Israel.

Rafat Abu Halal – Chefe palestiniano do Comité de Resistência Popular, foi morto na cidade de Rafah, ao lado de outros nove membros do Hamas.

Jamila al-Shanti – víuva do antigo fundador do Hamas, morreu esta quinta-feira na sequência de um bombardeamento israelita. Era membro do Conselho Legislativo palestiniano desde 2021 e professora na Universidade Islâmica de Gaza.

Jehad Mheisen – Chefe das Forças de Segurança Interna, grupo paramilitar do Hamas, foi morto em casa juntamente com vários membros da sua família, em Gaza, no passado dia 19.

Zakaria Abu Muammar – um dos mais altos cargos do Hamas, pertencia ao comité político e era chefe da Administração Interna do grupo, responsável também por coordenar as ações políticas com os grupos terroristas locais. Foi um dos primeiros alvos de Israel.

Jawad Abu Shamala – Ministro da Economia do Hamas, responsável pelas finanças do grupo e obter fundos para as operações militares.

Chefe dos serviços secretos do Hamas, foi morto na cidade de Khan Yunis a 16 de outubro. O nome não foi revelado por Israel.

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